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Em discurso na sessão plenária desta segunda-feira (4) a deputada Janete de Sá (PSB) destacou a importância do Novembro Azul – mês mundial de combate ao câncer de próstata.
Ela lamentou que apesar de todas as campanhas de conscientização homens continuem a morrer devido ao preconceito no sentido de realizar o exame de toque retal.
Acrescentou que muitos sequer vão ao médico para solicitar o exame laboratorial de PSA – marcador sanguíneo capaz de registrar se há evidência ou não de alteração na glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra.
Fotos da sessão
Estatística
Conforme a deputada, dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que a neoplasia maligna de próstata é a mais comum entre os homens no Brasil, perdendo apenas para o tumor de pele.
“O Inca (Instituto Nacional do Câncer) estima que 239 mil homens terão câncer de próstata a cada ano, sendo que entre 2023 e 2025 deverão ser totalizados 72 mil novos casos [a cada ano]”, advertiu.
Ela considerou os números “muito preocupantes”, dizendo que o Novembro Azul é um símbolo de esperança em relação a esse mal, conclamando os homens a não deixarem de verificar como está a saúde em geral, em especial a próstata.
O deputado Zé Preto (PP) manifestou apoio ao alerta feito por Janete, mas lamentou que apesar de “muita propaganda” o estado não estaria ajudando as prefeituras capixabas para que o Novembro Azul obtenha sucesso.
Segundo apontou, faltam médicos proctologistas nas unidades municipais de saúde para atendimento especializado na área. “A maioria das prefeituras não dispõe de recursos financeiros para ofertar os atendimentos médicos especializados e os exames relacionados à próstata”, avaliou.
Janete de Sá concordou com a fala do colega parlamentar e disse que a Ales precisa cobrar do estado mais apoio para que os serviços citados pelo deputado sejam ofertados não apenas na rede estadual de saúde, mas também nos postos mantidos pelas municipalidades.
PEC da segurança
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do governo federal que propõe um pacto nacional para combater o crime organizado, unindo esforços entre estados, municípios e a União, foi criticada pelo deputado Capitão Assumção (PL).
Para o parlamentar, a PEC não solucionará o problema da segurança pública, já que a realidade da criminalidade varia de estado para estado. “A realidade da segurança pública no Espírito Santo não é a mesma do estado do Tocantins”, exemplificou.
Ele afirmou ainda que as polícias militares estaduais têm mais “capilaridade” para combater o crime, pois estão inseridas nos contextos regionais, conhecendo com mais profundidade a temática.
A proposta foi apresentada pelo presidente Lula (PT) durante reunião em Brasília com governadores de estado. Conforme a PEC, o governo federal terá o poder de definir uma política nacional de segurança, obrigatória em todos os estados.
Homenagem
A sessão ordinária foi suspensa por alguns minutos para homenagem no plenário aos policiais civis que participaram da Operação Magnum Damnum. Eles receberam certificados.
As diligências resultaram na apreensão de meia tonelada de cocaína pura – considerada a maior quantidade da droga já retirada do mercado capixaba.
A substância foi descoberta no dia 17 de outubro numa espécie de bunker em residência do balneário de Ponta da Fruta, em Vila Velha, na Grande Vitória.
O delegado Fabrício Dutra – superintendente da Polícia Civil – agradeceu as homenagens e o empenho dos deputados estaduais com iniciativas que têm proporcionado, segundo destacou, mais investimentos na estrutura da instituição.
Pesar
Houve também minuto de silêncio em memória do pai do deputado Alcântaro Filho (Republicanos), o delegado aposentado Alcântaro Paulino Campos, de 84 anos, que faleceu na quarta-feira, 30 de outubro, após sofrer uma queda em acidente doméstico.
Vários deputados manifestaram solidariedade e pesar pelo falecimento do ex-delegado. O presidente da Casa, deputado Marcelo Santos (União), citou que além de decretar luto oficial do Parlamento por dois dias, divulgou nota de pesar diante do acontecimento.
Alcântaro Filho agradeceu as manifestações de solidariedade e pesar, citando que o falecido pai costumava dizer que o legado que deixaria para a família após a morte seria o próprio nome. “Sigo neste caminho, orientado por esse legado”, afirmou.